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Uma história visual lírica e errante sobre nossa humanidade compartilhada

Errante é uma viagem que registra o mundo exterior para nos revelar algo interior. Uma revelação analógica de fotografias em preto e branco.
Apreciar uma fotografia, impressa, em mãos, é como sentir o cheiro de livro novo ou ouvir um disco de vinil. É reviver o momento e viajar no tempo.
Um tempo que se dava em outro tempo. Sem a pressa das máquinas digitais, à um clique de revelarem, editarem, apagarem ou até criarem imagens artificiais.
O artificial não compreende o mundo real, tão palpável como os negativos e copiões esquecidos do fotógrafo. Momentos provisórios, errantemente registrados e que, errando pelo tempo, ressurgem no presente.
Mas não errantes por descuido ou por erro. O Errôneo chega ao destino errado. O Errante não tem destino certo. O efêmero, o transitório, o inesperado, o desconhecido. Nada disso se encontra em um mapa.
Navegar é preciso, viver não é preciso.
É preciso fugir do certo para encontrar o incerto.
É preciso errar para ser humano.
É preciso ser errante para descobrir o que é ser.

ER.RAN.TE
[From Latin errans+ntis] • Adj. • eˈʀɐ̃t(ə)
- Uma procura pelo registro de imagens efêmeras, perseguindo o desenho de linhas tênues que separam o mundo interior do exterior. Um olhar para dentro e para fora, para a intimidade e para o horizonte. Mundos paralelos e provisórios. Instantes de sobrevivência.
- Descoberta dos limites traçados pela natureza, da resistência dos fragmentos cotidianos, da fragilidade da vida na terra. Céu e chão, aprisionamento e liberdade, micro e macro, causa e efeito.
- Diagonais que traçam perspectivas vulneráveis. Um desenho volátil de caminhos ramificados. Uma forma sutil de apontar em direções possíveis e ao mesmo tempo opostas e antagônicas.
- Imersão em um universo introspectivo e atemporal de defesa e contemplação. Incorporação do acaso como expressão e linguagem. Observação e registro de sinais de vulnerabilidade presentes no cotidiano.

Errante mostra o sentido da discussão da fotografia por ela mesma, como elemento gráfico, de registro de um tempo sem uma problematização exagerada de seu conteúdo.
No entanto, o conjunto não deixa de cutucar o espectador. A impressão é que estamos em uma espécie de estética da “nouvelle vague” brasileira.
Busca o delicado equilíbrio dos aspectos transitórios, os quais representam a dualidade da vida, imerso em universo introspectivo e atemporal, a registrar sinais e marcas presentes no cotidiano.
Juan Esteves
Fotógrafo e Jornalista

SOBRE
O ensaio Errante reúne imagens captadas por Fernando Angulo durante viagens na década de 1990.
O material foi editado, 30 anos depois, em um livro com tiragem de 250 exemplares, numerados e assinados, dentro da coleção Olhavê {Projeto}, que contempla autores brasileiros com trabalhos inéditos, narrativas concisas e ênfase na potência poética.




Este fotolivro captura de forma belíssima a essência do interior brasileiro por meio de imagens feitas na década de 1990. Editado e publicado 30 anos depois, Errante faz parte da coleção Olhavê{Projeto} {Projeto}, que destaca a força poética da fotografia brasileira.
Cada uma das 250 cópias é numerada e assinada, tornando-se uma peça única de arte. Disponível agora na loja online da Angulo Design, é uma adição perfeita para qualquer coleção, especialmente para aqueles que apreciam a fusão entre fotografia e narrativa poética.
Ficha Técnica
Fotografia | Fernando Angulo |
Edição | Georgia Quintas Alexandre Belém Coleção Olhavê {Projeto} |
Design gráfico | Fernando Sciarra |
Tratamento de imagem | Estúdio 321 |
Impressão | Gráfica Ipsis |
Tiragem | 250 cópias numeradas e assinadas |
ISBN | 978-85-93223-13-6 |
Garanta já a sua cópia de Errante.
- Item de Colecionador: Parte da coleção Olhavê {Projeto}{Projeto}, destacando o potencial poético da fotografia brasileira.
- Edição Limitada: Somente 250 cópias disponíveis, cada uma numerada e assinada por Fernando Angulo.
- Exploração Poética: uma jornada pelo interior do Brasil, capturada nos anos 1990 e editada 30 anos depois.
